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Grande Recolha Nacional de Alimentos para Animais Abandonados

29.9.12
Evento| Alguém tem planos para o fim-de-semana? Fartam-se de partilhar mensagens de apoio e imagens catitas? Eis a vossa oportunidade de realmente se sentirem úteis e participarem na Grande Recolha Nacional de Alimentos para Animais Abandonados, uma iniciativa da Animalife e dos hipermercados Continente.São necessárias 750.00 refeições para ajudar mais de 60 Associações. A campanha está a decorrer desde hoje até amanhã nos hipermercados Continente. 

Pavor de Trovoadas

28.9.12
Cachorro com fobia
Cães| Algumas raças caninas parecem ter o ouvido mais apurado e sensível ao ruído, mas, em boa verdade, qualquer cão pode ter medo das trovoadas. Quando definimos o conceito Trovoada não podemos restringi-lo a meros trovões. Ao amplificarmos o conceito Trovoada vemos que dentro dele cabe o efeito acústico, os raios, a pressão atmosférica alterada, a electricidade estática aumenta e, ainda, a presença em abundância de precipitação. 

Quantas vezes nessas alturas comentamos "Cheira a chuva!"? Até o nosso misero olfacto é capaz de sentir os odores que pairam no ar, agora imagine o cheiro de uma tempestade que os nossos cães são capazes de sentir.

Para alguns cães, o pavor das tempestades aumenta porque os donos não sabem lidar com os primeiros sinais de medo. Há quem castigue o animal, só de per si o momento já é traumatizante quanto mais se o dono reprimir.  Há quem tente tranquilizar o peludo, o que pode incentivar o comportamento: Oh pequerrucho, vem cá à dona. Não tenhas medo. Anda para o colinho, anda!

Por vezes, o facto de alguns cães se sentirem tão receosos e alterados pode levar os seus donos a associarem o comportamento a uma previsão meteorológica. A verdade é que os cães são capazes de sentir a aproximação de uma tempestade com maior antecedência que nós.

Prevenir é o melhor caminho para curar a sensibilidade para as trovoadas. No caso de se tratar de cachorros ou de cães ainda jovens, um dos métodos é distraí-los. Ofereça-lhes uma sessão de brincadeira e de treino à mistura para o abstrair de todas aquelas sensações que a trovoada lhe pode causar e aja de forma descontraída. Se se tratar de um cachorro, utilize a primeira trovoada como pretexto para uma "little party" - brinquedos, biscoitos e solicitações de obediência básicas. Verá que se agir de uma forma tão despreocupada e o ajudar a ignorar o que se passa lá fora, na próxima trovoada não haverá pânico nem medo, mas sim alegria para querer brincar.

Contudo, se o seu cão já possui uma fobia grave, as coisas podem tornar-se dramáticas e até perigosas. Uns tremem de medo. Outros desatam a destruir o ambiente que o rodeia. Outros mordem. Outros escondem-se. Nestes casos, e até nos anteriores, deve consultar um profissional de comportamento canino para o auxiliar neste processo.

Pet Sitting: Como escolher o profissional ideal

24.9.12
Exclusivo| Ter uma pessoa sempre disponível para passear. Esta pode ser a maior ambição de um cão e uma solução para os donos que não possuem grande disponibilidade para fazer o merecido passeio. Referimo-nos assim ao dogwalking. O pet sitting vai mais além. Só na cidade de Lisboa existem dezenas de empresas, que oferecem este tipo de serviço: umas com muita experiência, outras nem tanto.

"Para ser pet sitter gostar de animais não chega, é preciso conhecê-los, já que tomar conta de animais de outras pessoas consiste numa enorme responsabilidade. Pode haver quem lhe apoie e lhe faça pet sitting durante a sua ausência, mas na escolha de um pet sitter é importante perceber se a pessoa é qualificada para fazer pet sitting ao nosso animal de estimação", lembra Míriam Bettencourt, responsável pelo projecto Trela e Companhia, Pet Sitting e Dog Walking.

Afinal, o que é preciso para se ser um profissional desta área? O que podemos esperar de um pet sitter? Conversamos com Míriam Bettencourt e procuramos trazer informações que possam ser valiosas na hora de escolher o Pet Sitter ideal para o seu peludinho. 
Pickles num dos seus passeios com a sua pet sitter
Gentileza da Trela e Companhia
O Mundo do Lucas: Em que consiste o Pet Sitting?
Míriam Bettencourt: O Serviço de Pet Sitting consiste numa deslocação previamente combinada, feita por um pet sitter, a casa dos donos durante a sua ausência, para cuidar dos seus animais de estimação. Desta forma, o seu animal de estimação não sai de casa para ficar num lugar que ele não conhece (como um hotel ou casa de um familiar), evitando assim o stress da viagem, a estranheza do local e dos respectivos cheiros desconhecidos. O Pet Sitting pode ser uma boa opção para alguns animais, menos traumatizante para os que não gostam de sair do seu espaço, tornando-se mais cómodo para os donos. Assim sendo, consegue-se garantir a comodidade da rotina do seu animal de estimação, nos locais onde ele está habituado a estar, comer, dormir e no caso dos cães, a passear. 

Um pet sitter é muito mais que uma pessoa que vai lá a casa ver dos seus animais de estimação, dar de comer e trocar água. É alguém que passa tempo com o seu animal e que está atento as suas necessidades. Para além de cuidar da alimentação e limpeza do animal, proporciona momentos de exercício, como: passeios à rua, no caso dos cães, brincadeira e interacção. Estes momentos são importantes, quer para nível físico, quer para uma boa estimulação mental dos animais. Lembre-se que os "amiguinhos peludos" que temos em casa são seres sociais que necessitam, gostam e procuram interacção com os humanos. As brincadeiras permitem que após uma visita bem entretida o animal fique descansado e, eventualmente cansado e pronto para dormir uma boa sesta. As visitas de pet sitting entretêm, tranquilizam e animam os animais durante a ausência do dono. Rapidamente eles entendem quem é aquela pessoa "porreira" que aparece lá a casa quando o dono não está só para lhes dar atenção, mimos e cuidar deles. 

O Mundo do Lucas: Que cuidados uma pessoa deve tomar antes de contratar um profissional?
Míriam Bettencourt: Nos Estados Unidos da América existem entidades como a National Association of Professional Pet Sitters ou a Pet Sitters International, no entanto, em Portugal não existe nenhuma entidade que possa orientar os donos na escolha de um pet sitter. Ficam algumas dicas: 
  • se não for uma situação que surja de forma imprevista e que precise apoio com urgência a primeira sugestão é: escolha com tempo; 
  • procure na internet, fale com o veterinário, pergunte na sua pet shop ou a amigos que já possam ter referências; 
  • dos contactos que conseguir avalie a informação que disponibilizam sobre o trabalho que fazem; 
  • envie um email ou telefone para saber mais informações; 
  • entreviste aqueles que gostar mais. É importante verificar de entre os pet sitters aquele que se identifica mais e acha mais adequado ao perfil do seu cão/gato. Se tem dúvidas se o pet sitter tem estrutura física para passear o seu cão de 40kgs, mas talvez seria perfeito para cuidar dos seus gatos...Faça um "test-drive"! Dê-lhe a trela para a mão e façam o passeio do costume para ver como corre; 
  • aproveite o passeio e continue a entrevista: porque é pet sitter, que experiência tem com animais, parece-lhe interessado pela área ou descomprometido com o que está a fazer? 
  • durante a conversa será natural que o pet sitter queira saber mais sobre o perfil do seu animal de estimação: comportamentos em casa e na rua, como lida com pessoas, estranhos, crianças, outros animais. Se tem medos ou reacções em determinadas situações. Qual a sua condição física, se inspira alguns cuidados especiais ou se tem de tomar medicação. Todas estas perguntas serão importantes para conhecer e saber como lidar com o animal que poderá ficar ao seu cuidado. 
  • verifique se o pet sitter tira notas. Se o dono estiver do outro lado do mundo, noutro fuso horário e sem rede no telemóvel não vai conseguir atender uma chamada para esclarecer alguma questão. 
  • verifique se o pet sitter garante a sua substituição caso aconteça algum imprevisto ou fique doente. 
  • pergunte se está associado a algum veterinário caso seja necessário, caso o seu veterinário não esteja disponível. 
  • pergunte como costuma realizar os pet sittings, quanto dura, como faz as coisas. 
  • tem referências de outros clientes que possa disponibilizar? 
  • de que forma apresenta valores? entende tudo o que está incluído no valor que apresenta? se tiver alguma dúvida: pergunte. Não vale a pena depois o serviço não ir ao encontro das suas expectativas. 
  • veja como é que o seu gato/cão interage com o pet sitter? há imensos donos que escolhem o pet sitter apenas depois de ver como estes se dão com os seus pets. Eles também têm opinião lá em casa. 
  • se for possível experimente uma primeira vez uma visita num dia em que esteja fora (um jantar, um casamento ou um encontro de família que dure o dia todo). Experimente depois um fim-de-semana e veja como corre. Isto não só o ajudará a ter certeza da sua escolha, como também será importante para perceber como é que o seu animal reage à sua ausência. Repare que o pet sitter não pode apontar para o calendário e explicar como se fosse uma criança que o dono chega Domingo. Por isso esta opção ajuda a que o seu cão entenda: "o dono vai embora, mas esta pessoa vem cuidar de mim....e melhor: o dono volta!" assim que os cães entendem esta dinâmica descontraem durante os pet sittings e fica mais fácil quando quiser passar mais dias fora de casa. 
  • lembre-se que o pet sitter tem de ser uma pessoa totalmente merecedora da sua confiança, uma vez que irá ter acesso à sua casa durante a sua ausência, irá ficar com as suas chaves de casa (caso não possa deixa-las num porteiro ou vizinho) . Confia-se num pet sitter como se confia num baby sitter que toma conta de um filho ou numa empregada doméstica que nos cuida da casa. 
  • de referir também que o pet sitter tem de estar a vontade com pequenas tarefas domésticas como: lavar as taças da comida, limpar xixis, cocós, vomitados e pequenos estragos que ocorram; saber trocar a areia de uma casa-de-banho; colocar as almofadas em cima do sofá e por os tapetes no sitio, ainda que muito provavelmente irão estar fora de sitio na próxima visita.
Por fim, faça também a sua parte, tenha o seu animal com identificação na coleira, chipado e com as vacinas em dia. Deixe o boletim de saúde e os contactos do veterinário que o acompanha. Deixe também contactos de emergência de familiares ou amigos que possam dar apoio numa situação que assim o exija. Fique a vontade para deixar notas, instruções, post-its.  Estabeleça com o pet sitter de que forma recebe informações e relatórios de cada visita... e aproveite as férias! 

Se tomar em atenção a estes pormenores todos estou certa que poderá desfrutar de umas férias descansado e quando voltar cheio de saudades vai encontrar um animal peludo animado e bem cuidado.

Cães decorativos e úteis

23.9.12
Desejo Doorstops cão originais
Decor Pet| Estas pequenas maravilhas decorativas com formas de cão fizeram-me arregalar o olho, mal lhes pus a vista em cima. Estes pesos de portas ou janelas são bastante engraçados, diferentes e têm em tamanho cachorro e cão. Feitos à mão, com enchimento de sarrim (vulgo, serradura), uma variedade de tecidos fabulosos e ainda uma coleira super elegante. Disponíveis em Amara.

Brincar com o seu cão

22.9.12
Cães| Todo o cão precisa de brincar. Quem tem um cão o quão importante é brincar com ele. Eis um cartoon que dá dicas para algumas brincadeiras.



O meu cão, depois do banho, abana-se todo parece uma máquina de lavar quando está a centrifugar e depois anda às voltas na casa de banho. Porquê?

21.9.12
Gentileza Patas&Focinhos Fotografia
Cães| Adoro! Simplesmente adoro dar banhoca ao Lucas. Adoro quando lhe espalho o champô, quando retiro e quando ele se abana todo e  me molha a cara. Quando estou com ele, estou de corpo e alma. Dar-lhe banho foi uma das formas de o entender melhor, de estreitar a nossa relação e de o mimar. Quem gosta tanto deste momento como eu?

Quanto ao cão abanar-se todo, quando vê o seu pêlo encharcado em água, trata-se de um reflexo canino. Ao sentir o peso da água no pêlo existe um mecanismo que estimula o cérebro canino. O pêlo tem como uma das suas funções proteger a pele de possíveis agressões. Um pêlo molhado não consegue cumprir a sua função devidamente. 

O treme, treme, propriamente dito, pode ser explicado como uma maneira de estar impecável perto dos humanos. Quanto mais perto dos humanos, mais asseadinho o cão tenta parecer. O abanico, geralmente, tem início na cabeça e vão sacudindo ao longo do corpo. Sempre no sentido da frente para trás, quando as patas já estão mais secas e o pêlo à volta da cabeça, ombros e pescoço ainda estão húmidos. 

Um truque de tratador para evitar esta agitação: segurar o nariz do cão com uma toalha na mão. Se o cão não conseguir mexer a cabeça, não consegue abanar-se.

Pode-se falar, também, em entusiasmo pós-banho e nessa área existem imensas teorias. Uma delas explica que o cão pode estar tão contente por sair da banheira e ver-se livre de todo aquele ritual de banho que decide comemorar com um bom abanico. Outra explica que o cão sente-se melhor limpo do que sujo, ou o contrário. Não é à toa que muitos cães, depois de todo o aparato, se lançam a montes de folhas ou se atiram à terra. Provavelmente, uma tentativa de se livrarem do cheiro do champô. Lembrem-se que os cheiros dos champôs são feitos para impressionar os donos (são eles que compram) e não para os cães. O que por vezes pode ser incomodativo para o cão e daí ele tentar se sujar. 

Lucas foi à 4ª Exposição Canina e Felina Internacional de Aveiro

20.9.12
Lucas
Patas&Focinhos Fotografia
Para primeira vez que nos aventuramos nestas andanças até nem correu mal. À medida que circulamos pela Exposição foi fácil de concluir qual o tratamento que imensos exemplares têm para ser tão vistosos, perfeitos e invejáveis. Cães e gatos, em diferentes pavilhões, mostravam a sua beleza imponente a quem quer que por eles passasse. Se nos perguntarem se gostamos de algumas coisas que vimos por lá, não, nós não gostamos de muitas coisas que por lá vimos. Estávamos lá como meros espectadores e apreciadores de cães e gatos.

O principal motivo de termos ido até Aveiro foi por sabermos que a Patas&Focinhos Fotografia ia lá estar. Foi excelente ter tido a oportunidade de conhecer a handler conhecida e premiada - Raquel Colaço e a Leonor Batista, da Turrinhas e Lambidelas - Pet Sitting. Recolhemos junto de um criador e expositor algumas dicas de tratamento do pêlo. Assistimos e adoramos ver a prova de agility.

Existiram falhas de organização e até de limpeza no recinto. Nem tudo pode ser perfeito, mas há que caminhar no sentido correcto. Em suma, porque só as coisas boas devem ter relevância, o Lucas foi acolhido com muito carinho, recebeu imenso miminho e saiu de lá muito cansado. Gostamos de escutar "Afinal ele é real!" e de cada elogio que nos teceram. A cada uma das pessoas que nos fizeram jubilar um Obrigada!

As equipas reunidas - O Mundo do Lucas e Patas&Focinhos Fotografia

Joana&Lucas
Patas&Focinhos Fotografia
Joana, Lucas e Raquel Colaço
Patas&Focinhos Fotografia



Designer Dogs - o que são?

19.9.12
Ladradoodle
É um termo que começa a estar muito em voga e que pode ser traduzido como "cães por medida". Designa-se de designer dogs a actividade de cruzar dois cães de raça pura diferentes. Sendo que um cão de raça pura deve ser aquele que foi criado através de gerações dentro da sua própria raça, mantendo características e temperamento que os seus familiares. Observe-se o exemplo do Schnoodle, resultante do acasalamento de um Schnauzer com um Caniche (Poodle) ou do Labradoodle, proveniente do Labrador e do Caniche. Ainda que se dê um nome como se tratasse de um raça pura, estes cães denominam-se de cães mestiços, que cruzados jamais se terão uma descendência homogénea como no caso dos cães de raça pura. Normalmente este tipo de cruzamento teria como designação - Rafeiro- contudo, talvez, por ter um nome de raça sejam os cães mais vendidos nos Estados Unidos.

Os cruzamentos entre cães de raças diferentes não são de todo uma novidade revelando-se até comuns no caso dos cães de trabalho. Note-se que os cães que vemos nas corridas de trenó - Eurohound - é um cruzamento entre um Husky e um Pointer. Até mesmo o Lurcher - um cão de caça- resulta do cruzamento de um galgo com um cão de outra raça que seja terrier ou pastor.

Existe uma diferença brutal entre o cruzamento dos "designer dogs" e o cruzamento dos cães de trabalho. Os primeiros são criados com base no sentido estético. Os segundos foram criados pela necessidade de criar um novo tipo de cão de trabalho. Os animais apelativos  visualmente - designer dogs-  são vendidos a peso de ouro ainda que não tenham pedigree.

Dentição canina

18.9.12
Gentileza de Patas&Focinhos Fotografia
Cães| Aquando do nascimento os filhotes não possuem dentes. Estes surgem entre o 20º dia e a 5ª semana. Os cachorros possuem, na sua boca, 28 dentes. Entre os quatro meses e os sete meses, os pequenos vêem os seus dentes de leite serem substituídos por 42 dentes definitivos: 20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior. 

Existem casos em que um dente de leite permanece, o que pode vir a provocar problemas de ordem bocal. Posicionamento incorrecto dos dentes definitivos, desenvolvimento insuficiente do maxilar e infecções. A prevenção é a chave mestra nesta área. Ao detectar dentes extra, frequentemente à frente, converse com o seu veterinário, que certamente procederá à respectiva extracção, deixando os dentes impecavelmente direitinhos que se escondiam atrás do "extra".

Não se esqueça de habituar o canídeo a habituar-se a que lhe manipulem a boca e à escovagem dentária. Uma boa alimentação é a base para uma dentição não perfeita, mas quase perfeita.

Predisposição a doenças: Caniche

16.9.12
Gentileza Patas&Focinhos Fotografia
Bonito, elegante e invulgarmente obediente - assim se caracteriza o caniche. A raça tem quatro tamanhos - grande, pequeno, anão e toy. Todos eles igualmente proporcionais, inteligentes, dedicados e de uma fidelidade inesgotável. 

As doenças mais vulgares de se observar num caniche devem-se a cruzamentos não muito assertivos. A halitose, doenças periodontais, catarata, cegueira hereditária, diabetes,doenças cardíacas são as principais maleitas desta raça. 

A Halitose designa o mau odor proveniente da boca - tártaro. Frequentemente, causada por problemas dentários (Doenças Periodontais). No entanto, o mau odor pode indicar problemas como doenças renais, diabetes mellitus, dermatites das pregas labiais, ingestão de fezes (coprofagia) ou de comida estragada, doenças gastro-intestinais de causas variadas, doenças respiratórias, outros problemas na cavidade bucal (tumores, corpos estranhos, entre outros). Convém que a higiene oral do cão seja efectuada com a devida regularidade.

catarata resulta da degeneração da lente que permite a visão. É reconhecida como uma película azul-cinzenta sobre o olho, vulgo véu que tolda a luz. A catarata pode ser classificada como:
  • Congénita – Presente desde o nascimento, não significa que seja hereditária pois podem resultar de infecções. Manifesta-se geralmente nos dois olhos.
  • Juvenil – Surge em animais até dois anos de idade. A forma mais comum de cataratas nos cães.
  • Adulta – Ocorre em animais entre os dois e os seis anos
  • Senil – Manifesta-se a partir dos seis anos. Apesar de ser comum entre os cães, é muito menos frequente nestes animais do que nos humanos.
A atrofia progressiva da retina em cães e gatos é uma doença degenerativa das células visuais da retina, conduzindo a uma cegueira irreversível e hereditária. A diminuição da visão geralmente em locais com pouca luz ou de noite é o primeiro sinal de que algo pode não estar bem com o seu caniche.

Diabetes surgem em cães com idade entre os 7 e os 9 anos, podendo também ococrrer em cães com menor de um ano. esta patologia tem várias causas, como sejam factores genéticos, obesidade, administração de certos medicamentos ou ainda outras doenças concomitantes. 

As duas doenças cardíacas mais comuns nos cães adultos são: 
- Insuficiência Valvular: Esta doença é particularmente comum em Caniches, Yorkshire Terriers, Cavalier King Charles Spaniels, etc. À medida que o cão envelhece as suas válvulas ficam cada vez mais permeáveis e, em vez de fecharem eficazmente cada vez que o coração bombeia, elas permitem um movimento de sangue inverso ao normal, resultando assim num diminuição do sangue que vai ser distribuído pelo organismo.
- Cardiomiopatia Dilatada: Este problema cardíaco é mais comum em cães de raças grandes como os Doberman, Dog Alemão, Cães da Terra Nova, Irish Wolfhound e Cães da Serra da Estrela. Esta doença causa o adelgaçamento das paredes cardíacas de tal maneira que o coração incha (semelhante a um balão com agua). As contracções do músculo cardíaco ficam muito fracas fazendo com que o sangue não seja bombeado eficazmente.

Latir à televisão

15.9.12
Vídeos| Queria muito partilhar este vídeo convosco, um pequeno cão delirou por completo com a televisão. Enquanto passam animais na televisão, o cão vai latindo como se tudo aquilo estivesse a acontecer à sua frente e não através da caixinha mágica. Isso acontece nas vossas casas?


A mania dos pequenos se meterem com os grandes

14.9.12
Gentileza Patas&Focinhos Fotografia
Comportamento| Quem nos acompanha no Facebook, sabe que andamos pela Exposição Canina e Felina Internacional de Aveiro. Um dos meus principais medos era que o Lucas passasse as benditas horas a ladrar a matulões com o triplo do tamanho dele. Noutros convívios que temos frequentado, esse é o ritual. Ladra a grandes, pequenos e médios. Não faz distinção nem apresenta o mínimo medo. Depois de um bocado de tempo entre eles até acalma. No domingo, o meu Lucas era o cão mais bem comportado que alguma vez tinha visto. Troteava por entre os transeuntes, deixava que o cheirassem, que o mimassem e não ladrava a nenhum cãozinho ou canzarrão (incrível!). Será que o rapaz afinal está a ganhar juízo?

Não existem dúvidas que muitos dos cães de raça pequena têm um feitio um tanto ou quanto especial, outros até mesmo mau feitio (vejamos nos humanos!). A culpa é dos donos, que por acharem o cão tão fofinho e pequenito, chegam a permitir tudo o que o pequeno diabinho reclama. 

O facto de cães pequenos ladrarem aos grandes não significa que não têm medo. Umas vezes é por medo. Outras para se imporem, para mostrarem que são da mesma espécie. Estes pequenos barulhentos acham-se intocáveis e tão poderosos como os cães de maior tamanho. Imaginemos a seguinte situação: um cão pequeno da sua varanda vê um cão grande passar, ladra-lhe ferozmente. O cão grande ao passar e andar, induz a ideia no pequeno de que o seu latido foi tão forte que conseguiu que o outro circulasse. Isto só o deixa mais presunçoso das suas capacidades. O tempo passa, e o pequeno já se acha um Mastiff e ai de quem lhe faça frente. A tendência de levar os cães pequenos ao colo é muita e isso contribui para que ele veja o mundo de uma perspectiva mais alta. Se estão habituados a olhar para baixo na maioria do tempo é fácil de sonhar que se é gigante.

Isto tudo pode ser encarado com bom humor e com a maior ligeireza, contudo devo alertar que nem todo o cão se segura quando outro se vira a ele a ladrar. Tudo tem um limite e o seu verdadeiro momento.  Os donos dos pequenos diabretes têm de saber que desde cedo não devem permitir ou até encorajar a estes comportamentos.  Os cães, em tenra idade, devem socializar com outros cães, de preferência junto de  um profissional com capacidade de treinar e ensinar o cão. Não deixe o seu fanfarrão meter-se como todos os gigantes que lhe passam à frente. Um dia calha-lhe a Páscoa ao sábado e certamente não iremos gostar do resultado.

Expressões que já não funcionam #2

13.9.12
Gentileza Patas&Focinhos Fotografia
Cães| Quantas vezes já ouviram dizer "A namorada/chefe/colega de trabalho trata-o como um cão"? Talvez imensas, talvez poucas. Independentemente da quantidade, "tratar como um cão" é uma expressão linguística que se usa correntemente para dizer que se é mal tratado.

Procuramos um pouco acerca da origem desta frase, mas as nossas pesquisas foram um pouco ou tanto infrutíferas. Analisando o presente contexto, consideram mau ser tratado como um cão? Bem, na nossa perspectiva, ser tratado como um cão é um privilégio. Tomara nós, que alguém nos fizesse mimos, fizesse planos para nos levar a passear, se dedicasse a nós sem esperar algo em troca, nos desse o mundo quando nós apenas queremos dormir, passear e comer. Tomara nós que nos tratassem como um bebé, nos recompensassem com biscoitos, nos oferecessem o melhor lugar no sofá, nos deixassem ter uma noite de sono sem interrupções e ainda uma boa parte do dia a dormir. Afinal, acho que todos queremos ser tratados como cães.

Darling Companion - Fiel Companheiro

12.9.12

Cinema| "Darling Companion" foi um dos filmes a que assistimos este Verão. Na nossa mais sincera opinião, o enredo é interessante e mostra o quão um consegue unir as pessoas, mas tem muitos pontos fracos. Freeway, o cão mal tratado e encontrado por Beth - uma mulher que luta contra a solidão - e a sua filha Grace, consegue despertar o lado maternal de Beth e consegue unir Grace ao veterinário do mesmo. É precisamente depois do casamento de Grace com o veterinário, que Freeway escapa do controlo visual de Joseph, marido de Beth - um cirurgião distraído, egocêntrico e completamente absorvido pela sua profissão.
Os poucos convidados que haviam ficado após o casamento são "convidados" a procurar Freeway. O grande deslize deste filme tem a ver com as demasiadas caminhadas e com a misteriosa mulher que diz ter poderes além mundo que a levam a saber onde Freeway está. Ficamos com a sensação que não passam de meras dicas para o espectador pensar "Há que ter fé!". Existem cenas divertidas, angustiantes e até emocionantes. O filme é salvo pelas excelentes interpretações de Diane Keaton e Kevin Kline.

Os cães da América

11.9.12
Louie, Golden Retriever sénior
Cães| "11 de Setembro de 2001: O dia em que o mundo mudou". Como pessoa curiosa que sou, gosto de conhecer na totalidade as teorias envolvidas neste acontecimento. A minha posição quanto a este assunto é nítida e refutada com tudo que li, ouvi e vi. 
Quem por lá esteve a trabalhar comentou que "Era o inferno na Terra". Vários foram os heróis munidos de todas as suas forças e possibilidades salvaram o maior número de vidas quanto lhes foi possível. Heróis bípedes e quadrúpedes formaram equipas de busca e salvamento como jamais se tinha visto. A oportunidade certa de mostrar do que um cão é capaz, mas no momento errado dado todo o terror que por lá se vivia.

Heróis caninos
Alguém já parou para analisar o trabalho magnífico destes cães? Wilma Melville, fundadora do National Disaster Search Dog Foundation (NDSDF) comentou numa entrevista que a América não estava preparada para responder a um desastre natural ou um ataque terrorista. Simplesmente não existia pesquisa suficiente, cães de resgate treinados para fazer o trabalho e dinheiro para treinar os cães.
Cerca de 100 cães estiveram envolvidos em todas as operações de busca e salvamento. Durante dia e noite foram incansáveis nas suas buscas. Quando tudo parecia perdido e sem mais vida, um nariz mais apurado detectava uma vida. Um sinal de esperança. Um luz ao fundo do túnel. 
"Certamente, não há nada que possa substituir a precisão do nariz de um cão e absolutamente nada que substitua o seu coração" comentou Bob Sessions, resgate e salvamento, Federal Emergency Managemente Agency. 
Eles foram o conforto das famílias angustiadas com as notícias que corriam o mundo. Trabalharam. Feriram-se. Atreveram-se. E, apenas pediam em troca um pouco de descanso. Eles deram asas a livros incrivelmente detalhados. Dog Heroes of Setember 11, Retrieved e Thunder Dog. Teremos hipótese de dar destaque a cada um dos 3 livros que citei e outros conteúdos multimédia na nossa página de Facebook.

Estes cães merecem ser lembrados e honrados pelos seus feitos heróicos.

Idade avançada não é doença: Hora das refeições

10.9.12
Saúde| O envelhecimento é um processo natural da vida seja do ser humano, seja do animal. Os nossos cães por muito amados que sejam, envelhecerão. Cabe a nós, donos, ajudá-los nesta nova etapa. Este estádio de vida exige medidas de saúde especificas e de um pouco mais de cuidado.

As raças grandes têm tendência a envelhecer mais rapidamente que as pequenas. Genericamente, um cão de  raça gigante será considerado sénior aos 5 anos, e um cão médio/pequeno aos 8 anos.

Hora das Refeições
Desta forma, com a idade a faculdade do cão aguentar a noite inteira sem fazer as suas necessidades, por exemplo, pode diminuir. Podemos ajudar o nosso companheiro de longa data, se alterarmos a hora das refeições, especialmente a última da noite - alimentá-lo mais tarde pode ser a solução! - e levando o animal à rua quando acaba de comer.

Posições de Dog Yoga

9.9.12
Cães| Há uns tempos demos conta de uma notícia em que a Doya ou Dog Yoga estava a virar prática usual. Mostramo-vos, hoje, as posições de Dog Yoga para começarem a treinar os vossos canitos.



Cumprimentar o cão

8.9.12
Cães| Ao ver esta imagem revi-me em alguns dias da minha vida. Talvez pareça estranho ou até seja surreal. O certo é que quando chego da faculdade ou do trabalho chego demasiado cansada, mas ao abrir a porta vejo o pequeno Lucas a dormir todo aconchegadinho ou já desperto a ladrar para que eu lhe pegue no colo e lhe faça mimos, não consigo ser indiferente. Atiro o que quer que tenha para o chão só para o mimar! O certo é que não faço isso por muitas pessoas que fazem parte do meu quotidiano.

Serei apenas eu?


O Diário da Minha Melhor Amiga

7.9.12
Pet Book| Nas minhas pesquisas de próximos desafios literários e enquanto divagava em plena FNAC, passei por um livro com uma capa lindíssima. Não resisti a folhear e após ler que a sua autora é a tão famosa e tão cheia de talento Jill Abramson, comprei! O livro é delicioso e lê-se em meia duzia de horas. Faz-nos estar lá bem no meio de todos os acontecimentos. Faz-nos viver cada sentimento, cada sensação, cada nova experiência da Scout com a saudosa dona Jill.

Sinopse
Jill Abramson, diretora editorial do jornal The New York Times, viu a sua vida mudar drasticamente com a morte do seu cão, Buddy, seguida de um dramático acidente e uma depressão. Mas o marido, os filhos e os amigos sabiam algo que ela teimava em negar: o seu amor pelos animais seria a forma mais rápida e feliz de ultrapassar aquela fase negra da sua vida. E não podiam estar mais certos. Neste terno e comovente relato, Jill partilha os momentos mais intensos e reveladores dessa relação que lhe permitiu voltar a ter fé no futuro e alegria de viver.

Expressões que já não funcionam #1

4.9.12
Gentileza Patas&Focinhos Fotografia
Cães| Em mais que uma vez durante a minha infância me coloquei em apuros. Lembro-me na exactidão de me portar mal e de porem de castigo. Também me lembro de ouvir a minha irmã a rir quando eu era castigada. "Foste parar à casota do cão!". Estar na casota do cão era o mesmo que dizer "Estou metida em sarilhos ,meus amigos!"

Corriam os anos 90 quando a minha infância aflorava, por muito cruel que seja tinha vizinhos (quem não os teve?) que acorrentavam os seus animais a blocos de pedra com forma de casa, frios e escuro. Geralmente, localizados fora de casa, como se estivessem privados do seio familiar e destinados à solidão, salvo quando as crianças por lá passavam e lhes faziam uns miminhos.

Estar na casota do cão era um sentimento acorrentado a um pensamento que talvez não correspondesse à realidade, mas que no medo do que aquele bloco de pedra estrategicamente esculpido seria....Urrrr, medo! Sempre que arranjei sarilhos, o meu nobre traseiro sentiu na perfeição o que era estar na casota do cão. Era fórmula um quanto ou tanto matemática: J(oana)+S(sarilhos)=P(almada). Se as levei é porque realmente as merecia, mas não é por isso que deixo de amar quem me inculcou a expressão "Estar na Casota do Cão" no meu real traseiro.

Hoje, esta expressão não faz mais sentido. Hoje os nossos animais fazem parte do seio familiar. Cães e família habitam no mesmo espaço, no mesmo lar. Têm a sua cama confortável, as suas mantas quentes, os seus pratos de uso exclusivo, os seus brinquedos, as suas roupas e trela só na rua. Andam livres que nem passarinhos! Uma vida de lordes, assim o é. Acho que não me importaria nada se agora me dissessem isso, acho que até me divertiria.

Campanha "Ajude a Ajudar"

2.9.12


Campanha| O blogue O Mundo do Lucas uniu-se à ASAAST (Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso) para reunir fundos que pudessem ajudar a associação. Assim a acção de solidariedade esteve em vigor de 19 de Julho até 31 de Agosto, onde por cada gosto na página de facebook d’ O Mundo do Lucas, o mesmo doaria à ASAAST 0.02€.
Sabemos que a nossa doação é pequena comparada às necessidades da ASAAST, contudo pretendemos que as doações sejam mais frequentes e que quem nos segue também siga o nosso apelo de ajuda. O blogue O Mundo do Lucas não pode ficar indiferente aos problemas que atingem os nossos melhores amigos.
O saldo desta iniciativa foi de 8,50€. Desta feita, serão entregues à associação um montante arredondado de 10€ e um saco de ração de 20kg. O balanço desta campanha “Ajude a Ajudar” foi bastante positivo, pelo que certamente a experiência irá ser repetida com esta ou outras associações que se mostrem interessadas. Agradecemos a todos quantos nos ajudaram nesta missão.

Pugs Solidários

1.9.12

Eventos| A acção conjunta do Encontro de Pugs Oeiras e das Patas&Focinhos Fotografia intitulada de Pugs Solidários, decorreu no dia 19 de Agosto na Casa da Criança de Tires.

A iniciativa destes dois parceiros teve como alvo principal : as crianças, proporcionar um dia diferente nas vidas dessas crianças.  As actividades foram desenvolvidas de forma a que a interacção entre pugs e crianças fosse possível. Houve lugar a jogos tradicionais, a pintura de máscaras com respectivo desfile das obras de arte, seus autores e dos pugs e ainda um passeio com os pugs. Correr. Brincar. Divertir. Foram as palavras que marcaram o dia.

"A Casa da Criança é um Centro de Acolhimento Temporário, que acolhe 12 crianças, entre os 3 e os 10 anos, filhas de reclusas do Estabelecimento Prisional de Tires e crianças noutras situações de risco, retiradas às suas famílias biológicas, que aguardam definição do seu projecto de vida" esclareceu a organização deste evento.

O Pug é conhecido por ser um cão bastante afectuoso e simpático com as crianças, sempre disponível para se aventurar em corridas e brincadeiras. A sua relação com as crianças não podia ter sido melhor. A organização comentou que "todo o carinho demonstrado pelos donos para com as crianças leva-nos a pensar que esta iniciativa foi muito agradável e que certamente iremos repetir". Esta iniciativa teve o apoio da Aztek Dzigners, Senhorita, Wall Street Amadora e Expo, Pastelaria “O Garfo”, DVD Clube Bom Filme, Dove, Bebé Mimus e da Câmara Municipal de Cascais.